O Conselho de Ministros, reunido esta terça-feira na sua 27 sessão ordinária, apreciou e aprovou a perda de mandato de Manuel de Araújo do cargo de Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Quelimane.

Manuel de Araújo governa Quelimane pelo WhatsApp

anuel de Araújo governa Quelimane pelo WhatsApp

O Presidente do Conselho Autárquico de Quelimane, Manuel de Araújo pode ser comparado com Céphas Bansah um mecânico em Ludwigshafen na Alemanha, onde vive desde os anos 70, mas é também o líder espiritual do seu povo, os Ewe, que vivem no interior do Gana. Foi notícia em 2015 por conta do uso do Skype e a partir de videoconferências e troca de e-mails, comandar seus súditos e administrar suas terras.

Não está distante da realidade em Quelimane, Manuel de Araújo, edil reeleito para administrar Quelimane por um quinquénio está constantemente ausente da Autarquia onde dirige o governo municipal. As ordens de trabalho e coordenação das actividades semanais acontecem graças ao aplicativo multiplataforma de mensagens instantâneas e chamadas de voz – WhatsApp.

O Jornal Txopela apurou que nos grupos de trabalho da Autarquia no WhatsApp, De Araújo busca entender mesmo distante da cidade a par e passo as actividades das 8 vereações, propõe soluções para os diferentes problemas apresentados. Conquanto diversos segmentos da sociedade em Quelimane repudiam vivamente este modelo de administração, advogando que não é compatível com as necessidades e peculiaridades de uma Autarquia.

Através do WhatsApp por exemplo” não é possível assinar os processos de pagamentos dos serviços necessários para que a cidade funcione normalmente na sua ausência” e acrescenta “o problema da recolha de lixo que assistimos nos últimos dias, é resultado da ausência da única pessoa autorizada a assinar cheques e pagar aos fornecedores”.

A repulsa dos munícipes e adversários políticos do autarca principalmente, não é de hoje, pese embora as vozes tendem a gigantear-se nos últimos meses, Manuel de Araújo não recua um centímetro das suas viagens aos países europeus principalmente, onde segundo justifica está a busca de financiamentos para diversos projectos socioeconómicos para Quelimane.

A recente estadia de Manuel Araújo em Quelimane durou apenas 6 dias. Com o lixo a sufocar os citadinos, sem o pagamento de salários de março aos colaboradores da edilidade entre outros problemas perenes Araújo tomou voo e foi-se.
Jornal Txopela

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