Crise na RENAMO: “Se eu fosse o assessor do Venâncio não iria aconselhar a fazer o que ele fez, mas ele tem o direito de o fazer (…)” – Manuel de Araújo

O Presidente do Conselho Autárquico de Quelimane, Manuel de Araújo, defendeu ontem (18.03) em Quelimane durante uma entrevista concedida aos órgãos de comunicação social que “se fosse o assessor do Venâncio não iria o aconselhar a fazer o que ele fez, mas ele tem o direito de o fazer, apesar dos caminhos não terem esgotado”. De Araújo reiterou que “deve-se realizar o Congresso.”

Segundo Manuel de Araújo, “a democracia é mesmo assim. A democracia dói às vezes. A democracia é boa. A democracia é doce. As vezes é amarga. Mas é importante que a RENAMO, como pai da democracia, convoque o congresso. Tem que ser convocado o congresso. É de lei”, acrescentando que tem uma expectativa de que o Conselho Nacional do partido, já marcado, convoque o congresso.

Na entrevista, Manuel de Araújo reconheceu que está no direito de Venâncio Mondlane recorrer aos tribunais para exigir a convocação do congresso, mas entende que podia se esgotar os mecanismos internos antes de se ir aos órgãos da justiça.

“Eu acho que não deveríamos ter ido ao tribunal. A minha estratégia deveria ter sido convocar um terço dos membros do Conselho Nacional. Ainda não esgotados este preceito legal. Deveríamos ter ido primeiro para   a convocação do Congresso através deste um terço. E se não fosse convocado, aí, em última instância iríamos para o tribunal”, disse De Araújo, realçando que entende que a lei protege o caminho que Venâncio Mondlane escolheu para contestar.

“É verdade que se eu fosse o assessor de Venâncio Mondlane não iria o aconselhar a fazer o que ele fez. Mas ele tem o direito de o fazer, por uma razão muito simples. Acho que ainda não esgotámos os meios internos”.

(INTEGRITY)

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