Bernardo Xerinda é acusado de peculato, crime que terá cometido entre 2003 e 2012, altura em que exerceu funções de embaixador de Moçambique, na Federação Russa.
Na acusação onde é nomeado igualmente, o adido financeiro da embaixada na época, Horácio Matola, consta que os arguidos fizeram movimentações de pagamentos indevidos, tal é o caso de uma viagem à Londres, na qual o antigo embaixador ordenou ajudas de custo em cerca de 12 350 dólares, destinados à cobertura de sua estadia com o filho, que estudava em renomada universidade, da capital britânica.
Como parte de declarantes, o juiz ouviu Leonardo Simão e Oldemiro Balói, dois antigos Ministros Dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, que disseram nunca ter autorizado os arguidos para viagens particulares, com fins privados e, sobretudo, com somas avultadas.
Até as 16 horas de hoje, decorria a sessão. A notar pelas declarações dos auditores, o destino pode ser difícil aos arguidos. Diga-se, sobre a sentença do caso.
O País