Outra Vez: Helena Taipo acusada pelo GCCC de desviar mais de 113 milhões de meticais

A governadora, na segunda-feira, visitou o Hospital Central da Beira, na sequência de denúncias segundo as quais parte do equipamento cirúrgico e pessoal médico do estabelecimento

São tempos difíceis para antiga Ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo. Na cadeia há três meses, Helena Taipo viu recentemente o Tribunal Supremo recusar-lhe Liberdade provisória no âmbito do processo em que é acusada de ter recebido subornos de 100 milhões de meticais.

Quando ainda digeria esta nega do Tribunal Supremo, eis que mais uma acusação chega a antiga Ministra, Governadora e embaixadora. Segundo matutino notícias, Helena Taipo é agora acusada também pelo Gabinete Central de Combate à Corrupção de ter comandado, enquanto ministra do Trabalho, um esquema que levou ao desvio de mais de 113 milhões de meticais dos cofres da Direcção do Trabalho Migratório, no período entre 2010 a 2014.

Trata-se de dinheiro proveniente das contribuições dos mineiros moçambicanos na África do Sul e da contratação de mão-de-obra estrangeira no país. Ainda de acordo com a nossa fonte, o valor desviado foi aplicado na compra de viaturas, casas e ainda deu para compra de bebidas alcoólicas.

Neste processo, para além da Helena Taipo estão segundo o jornal Pedro Taimo, antigo coordenador do projecto dos trabalhadores mineiros na Direcção do Trabalho Migratório, Anastácia Zita, antiga directora da unidade, António Monjane, antigo Chefe da Repartição de Finanças e Sidónio dos Anjos, funcionário afecto ao gabinete da Helena Taipo.

São ao todo 12 arguidos acusados da prática dos crimes de peculato, participação económica em negócio, abuso de confiança e falsificação. O processo já foi remetido ao Tribunal Judicial da Cidade de Maputo

A acusação do GCCC indica que entre 2013 e 2014 foi retirado das contas da Direcção do Trabalho Migratório dinheiro para fins alheios à instituição. Os co-arguidos, para além de levantarem o dinheiro em numerário, ainda de acordo com a fonte, convidavam pessoas próximas para se fazerem passar por fornecedores e destes recebiam facturas e recibos falsos para justificar a saída de dinheiro.

Fonte: Miramar

Author: Redacção

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