Há registo de actos criminalidade na cidade da Beira, na sequência do caos provocado pelo ciclone IDAI, segundo a Associação Esmabama, uma Organização Não-Governamental (ONG)

ONG católica na Beira denuncia actos de criminalidade após ciclone IDAI

Há registo de actos criminalidade na cidade da Beira, na sequência do caos provocado pelo ciclone IDAI, segundo a Associação Esmabama, uma Organização Não-Governamental (ONG) ligada à Igreja Católica, que opera naquele ponto do país.

O director daquela agremiação, Fabrizio Graglia, deu a conhecer que os ataques a pessoas e a invasão de residências podem estar relacionados a falta de um pouco de tudo na sequência do ciclone IDAI, o que agudiza o desespero de quem já perdeu o que havia conseguido com bastante sacrifício.

“Alguns dos nossos funcionários e estudantes foram feridos, mas até agora ainda não tivemos notícias de mortes entre os nossos”, disse a fonte.

Dados actualizados na noite desta terça-feira, pelo Governo, dão conta de que o número de óbitos, devido ao mau tempo que assolou a tudo e todos na região centro do país, aumentou de 84 para 202, dos quais 141 na em Sofala.

A cidade da Beira, a segunda maior de Moçambique, foi a mais devastada pelos desastres naturais, na última quinta-feira.

Para além de apelar à urgência no apoio às vítimas, Fabrizio Graglia mostrou-se “consternado e destroçado” com as acções de oportunismo e violência neste momento de luto, dor e pesar.

O Executivo já contabilizou pelo menos 23 mil casas e mais de cinco centenas de salas de aula destruídas. Todavia, o número real de danos e a dimensão do impacto decorrentes do desastre estão longe de serem quantificados.

O País

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