Moçambique acredita num desfecho favorável no julgamento do processo relativo ao pagamento de subornos para a viabilização dos empréstimos ilegais à ProIndicus, MAM e EMATUM, que decorre em Londres.
Segundo fonte ligada ao processo, embora o Tribunal Superior de Londres não tenha avançado a data da sentença, as autoridades moçambicanas estão confiantes de que as provas produzidas nas audiências de discussão e julgamento, darão, uma vez mais, razão ao Estado, isentando-o, por conseguinte, de qualquer responsabilidade na contracção dos empréstimos ilegais.
No final da produção de provas, em Dezembro do ano passado, o juiz Robin Knowles, do Tribunal Superior de Londres, que julga o processo, disse que precisava de três a cinco meses para proferir a sentença do caso. Contudo, segundo fonte da Procuradoria-Geral da República, até ontem não havia qualquer indicação sobre a data da apresentação do veredicto.
Este processo tem como acusados principais a Privinvest e o seu proprietário, Iskandar Safa (falecido) e o seu gestor sénior, Jean Boustani.
Moçambique exige do grupo Privinvest o pagamento de 3,1 mil milhões de dólares norte-americanos por danos, compensação e indemnização devido ao escândalo das “dívidas não declaradas”. (JN)