O número dois do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), e chefe da bancada parlamentar Lutero Simango, defende que apesar do desaire do Movimento Democrático de Moçambique nas 4ªs eleições municipais a espinha dorsal do seu partido ainda não foi destruída.
Simango falava esta quinta-feira (18), durante a abertura da VIII sessão ordinária da Assembleia da Republica argumentando o seu posicionamento com a tese de que a vitória duramente conseguida na cidade da Beira é uma demonstração clara e indiscutível de que a espinha dorsal ainda não foi destruída.
Segundo Simango, os cabeças de lista do MDM, fizeram o seu máximo para atrair a simpatia, confiança e o voto do eleitorado numa situação em que o quarto poder foi manipulado para desacreditar o MDM, quer antes e durante o período eleitoral, e as incursões de ordem política foram direccionadas para desestabilizar a estrutura funcional do MDM.
Simango apontou alguns aspectos que no seu entender mancharam o processo violando o princípio de eleições livres e justa tal como foi o caso do STAE ao equipar-se no campo de batalha eleitoral em vez de assegurar a fiabilidade do manuseamento dos editais produzidos nas mesas de votação, de acordo com a escolha dos eleitores.
“ À persistência destas situações de eleição a eleição desacredita o processo e põem em causa a legitimidade dos vencedores proclamados” frisou Simango.
Face a estas situações, o Chefe da bancada parlamentar do Movimento democrático de Moçambique refere que, uma revisão do pacote eleitoral será bem-vinda para sanear alguns elementos nocivos a eleições transparentes, livres e justas, com uma Comissão Nacional de Eleições profissionalizada e com autonomia administrativa e financeira.
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