Governo moçambicano justifica agravamento de taxa de carta de condução

A vice-ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Rebelo minimiza o impacto que terá o agravamento das taxas dos serviços prestados pelo INATTER

A vice-ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Rebelo minimiza o impacto que terá o agravamento das taxas dos serviços prestados pelo Instituto Nacional dos Transportes Terrestres (INATTER), de acordo com um regulamento aprovado recentemente pelo Governo.

No entanto, a emissão ou renovação de carta de condução deverá passar dos actuais 500 meticais para 2500 meticais, o que corresponde a cinco vezes ao preço actual. A venda do livrete vai passar dos actuais 88 meticais para 1850 meticais, o que significa um custo de 15 vezes mais ao preço actual.

A dirigente diz que as novas taxas  que entrarão em vigor a partir do próximo dia cinco de Novembro, surgem na sequência da retirada de subsídios por parte do Estado a vários sectores de actividade, tornando desta forma as actuais taxas insustentáveis para o funcionamento do INATTER.

A vice-ministra dos Transportes e Comunicações vai mais longe ainda e diz que a carta de condução não é obrigatória e por isso só tira quem tem melhores condições.

Enquanto isso, a taxa de realização de exame de condução vai passar de 100 meticais para 2185 meticais, cerca de 20 vezes mais que o preço actual.

O País

Author: Redacção

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