Em Dezembro, a economia do Reino Unido, teve um desempenho melhor do que o esperado, depois do voto dos britânicos pela saída do país da União Europeia. Informação confirmada pelos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas do país.
A economia da Grã-Bretanha foi mesmo a mais forte entre as nações mais ricas, no ano passado, quando se previa uma desaceleração. A entidade estatal diz que não vai rever a estimativa preliminar de crescimento para a economia britânica, 0,6% no quarto trimestre de 2016.
A produção, no país, cresceu mais do que se esperava, no último mês do ano mas tudo aponta para que as crescentes pressões inflacionárias e a probabilidade de que as negociações, para a saída da União Europeia, se mostrem difíceis, dissuadam as empresas de fazer investimentos de longo prazo.
Dados oficiais, divulgados esta sexta-feira mostraram também que o sector de construção cresceu mais rapidamente do que muitos economistas previam, 1,8%, já o deficit comercial encolheu.
Estes dados animadores não significam que 2017 vá seguir a mesma tendência, dizem os entendidos. Espera-se, aliás, que este ano a inflação cresça e afecte o poder de compra dos consumidores.
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