Durante um comício realizado em Namapa, nesta segunda-feira (16 de setembro) distrito de Eráti, província de Nampula, Chapo utilizou uma metáfora para explicar as escolhas que os eleitores terão de fazer nas eleições de 9 de outubro. Ao discursar para uma plateia de jovens, homens e mulheres, Chapo afirmou que a sua visão é continuar o trabalho de desenvolvimento que tem sido implementado em outras regiões da província.
“Estamos aqui em Namapa para dizer aos jovens, aos homens, às mulheres, que nós queremos fazer da nossa província de Nampula, incluindo aqui em Namapa, o mesmo que já fizemos em Nacala. Trabalhamos para o povo e criamos melhores condições para o povo”, destacou Chapo, referindo-se aos avanços registados em Nacala Porto e Nacala Velha sob sua liderança.
Para ilustrar o desafio que os eleitores enfrentarão nas urnas, Chapo comparou a escolha do futuro presidente de Moçambique à de um motorista que guiará o destino do país: “Vamos supor que nós aqui em Namapa somos passageiros e queremos subir a um carro para ir a Nampula ou Pemba. Temos que escolher um motorista, e são quatro que vamos escolher no dia 9 de outubro”, começou ele.
Chapo descreveu o primeiro “motorista” como alguém que, apesar de admitir não saber conduzir, pede a confiança dos eleitores: “O primeiro motorista está a dizer que não sabe conduzir. Vocês também nunca o viram a conduzir, mas ele diz que, quando se sentar no carro, vai aprender a conduzir convosco lá dentro.”
A seguir, apresentou-se como o segundo motorista: “Este segundo vocês já lhe viram a conduzir o povo em Nacala Porto e Nacala Velha”, disse, sublinhando a sua experiência de liderança e os resultados obtidos naquelas regiões.
Chapo também criticou os outros dois “motoristas”. O terceiro, segundo ele, “fala muito e acerta pouco” e, tal como o primeiro, nunca conduziu: “Diz que vai saber conduzir só quando se sentar no carro.”
Por fim, referiu-se ao quarto motorista como “pior ainda”, dizendo que “nem se sabe se um dia vai conduzir”.
A metáfora de Chapo serviu para sublinhar a importância de escolher líderes com experiência comprovada (os da FRELIMO neste caso), ao invés de “promessas vazias”. (Bendito Nascimento)