De acordo com o Porta-voz do MDM, Ismael Nhacucue, o Partido convocou a imprensa para comunicar a sociedade moçambicana que o MDM, é o partido com responsabilidades neste país, é o partido da esperança do povo moçambicano e que vai realizar a reunião magna designada de Conselho Nacional (CN), que será antecedida da reunião da Comissão Política Nacional na sexta-feira (03.05).
O CN, que é o órgão máximo do Partido no intervalo dos Congressos, realizar-se-á na Cidade da Beira entre os dias 04 e 05 de Maio antecedida no dia 03 de Maio da Reunião da Comissão Política Nacional (CPN).
A reunião Magna do MDM tem como pano de fundo apreciação do relatório e contas do Partido para ano de 2023 e apreciação do Orçamento para 2024, bem como apreciação do respectivo plano de actividades que são instrumentos indispensáveis para funcionamento do Partido.
Será também apreciado o perfil dos candidatos a candidatos à Membros da Assembleias Provinciais, deputados à Assembleia da República e o candidato à Presidência da República. Importa referenciar que o CN vai aprovar o candidato à Presidência da República, cuja candidatura será aberta logo que aprovado o perfil.
COMEMORAÇÃO DO PRIMEIRO DE MAIO E AUMENTO SALARIAL
“É com elevada estima e consideração que em nome do Presidente e do Partido MDM, apresentamos as mais calorosas saudações a todos trabalhadores moçambicanos, do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico, pela passagem de mais um dia 1º Maio, que esperamos que tenha servido não só para reflectir sobre os problemas dos trabalhadores, mas também que tenha sido um dia de festa para todos”, afirmou o Porta-voz.
Ismael Nhacucue disse que “queremos e aproveitamos o ensejo para deixar algumas reflexões sobre o estágio e as condições de trabalho em que o País se encontra.”
Os trabalhadores, são o motor da economia nacional e do desenvolvimento, são eles que mantêm viva a esperança de um país próspero e vibrante. Contudo, assistimos de forma cíclica, à um completo desrespeito, quando vemos o Governo fixar salários mínimos miseráveis que aprofundam a pobreza e não garantem a subsistência das famílias.
“Ficamos envergonhados, com último aumento fixado pelo Governo de 150 Meticais, um insulto as famílias moçambicanas. Para o MDM, o salário mínimo justo é aquele que satisfaz, as mais básicas necessidades do trabalhador e sua família, garantindo que nada lhe falte, nomeadamente: transporte, saúde e educação, e uma cesta básica que garanta uma dieta equilibrada no dia a dia, que se situa em mais de 30 000 meticais, que o Governo da Frelimo insiste em não pagar”, defendeu Ismael Nhacucue.
Esta intransigência deve se ao facto de os políticos da Frelimo serem eles os donos das várias empresas e, portanto, estão confortáveis com a situação deplorável do povo moçambicano. Não podemos continuar a ter política misturada com economia.
Queremos desafiar o Governo e o Empresariado Nacional a fixar o salário mínimo em 16 000 Meticais. Reconhecendo que ainda assim não satisfaça a cesta básica.
O Banco de Moçambique continua a referenciar que custo de vida continuará a aumentar nos próximos tempos, que prevemos um aumento acentuado do custo de vida e da precariedade do emprego o que poderá degradar ainda mais o tecido social moçambicano.
REALIZAÇÃO DO GREVE DOS MÉDICOS
Depois de encontros entre os médicos e o Governo, eis que a montanha pariu um rato. Quando todos estávamos convencidos que os médicos tinham seus problemas de subsídios, salários, material e equipamento de trabalho resolvidos, eis que o Primeiro-Ministro foi ler um livro de romance para os médicos. Os médicos em todo País trabalham em péssimas condições, caracterizadas por baixos salários, falta de equipamento de protecção, assistência médica e medicamentosa, contudo eles, os médicos têm estado à todos os níveis, à altura das suas responsabilidades, no comprimento das suas tarefas.
O MDM está com médicos, é solidário aos médicos e dá força aos médicos, assegurando que num Governo do MDM fiquem cientes que essas situações serão resolvidas.
No âmbito do slogan o nosso maior valor é a vida, e tendo em conta a função nobre dos médicos e do slogan do nosso maior valor é a Vida, exortamos aos médicos a cumprirem com os serviços mínimos exigidos para assegurar que as nossas populações não sofram pela irresponsabilidade de um Governo incapaz, de um Governo insensível aos problemas do povo, de um Governo caduco, retrogrado, sem ideias e inovações.
PAGAMENTO DE HORAS EXTRAS DOS PROFESSORES
Assistimos com preocupação as negociações entre o Governo e Professores, estamos solidários aos professores e exortamos ao Governo a pagar as horas extras que são devidas aos professores. Os professores é uma classe que muito sofre neste país, dedicam-se a ensinar e educar os nossos filhos e são marginalizados.
Vários são os momentos em que os trabalhadores são importantes para sistema incluindo nos momentos eleitorais quando esses são usados para efectivar as fraudes eleitorais e colocar de forma perpetua a Frelimo no poder. Mesmo diante disso, a Frelimo e seu Governo não têm a capacidade de resolver os problemas dos professores pagando o que lhes é devido.
A classe dos professores merece respeito e consideração, daí que exortamos o Governo da Frelimo a tudo fazer para que seja paga a dívida das horas extras o mais breve possível, bem assim, intentar acções para que os professores tenham melhores condições materiais para o exercício da sua função.
RECENSEAMENTO ELEITORAL FRAUDULENTO
No âmbito deste combate serrado ao controlo e fiscalização do processo eleitoral o Partidos MDM tem encontrado muita dificuldade pois a Frelimo já esta ensaiar a fraude, e queremos comunicar que MDM criou uma plataforma de controlo e fiscalização para o processo eleitoral, nomeadamente no processo dos fiscais, delegados de candidatura e no dia da votação.
Criticamos com veemência os recenseamentos nocturnos, denunciamos a existência de eleitores imigrantes que consiste na transferência de cidadãos de distritos ou fora delas bem como a nível de outros países. A entrega de listas com direito de prioridade feitas pelo partido Frelimo, denunciamos ainda obrigatoriedade dos funcionários públicos com destaque para sectores de educação e saúde de se recensear em locais pré-definidos um pouco por todo país.
Estas situações desvirtuam e criam desconfiança no processo, e a certeza da preparação de uma mega fraude com objectivo de subverter a vontade popular nas próximas eleições gerais.
Ainda no âmbito das reclamações da CNE sobre a falta de recursos financeiros para o processo, exortamos ao Governo a dotar a CNE de recursos financeiros com vista a uma realização plena das eleições. (Comunicado/IMN)