A parceria entre as instituições de aviação moçambicana e angolana, firmada nesta em Abril, visa explorar mais destinos para satisfazer a crescente demanda e impulsionar o desenvolvimento económico entre os dois países.
O presidente do Instituto Nacional de Aviação Civil de Moçambique (IACM), João de Abreu, explicou que, no âmbito do memorando, as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) poderão estender os seus voos para além da capital angolana Luanda, voando para outras capitais provinciais. Da mesma forma, as Linhas Aéreas de Angola (TAAG) poderão estender os seus voos para mais locais moçambicanos.
“Não haverá problemas se um dia a TAAG quiser voar para a Beira ou Pemba e, na reciprocidade, tal como também não haverá problemas se quisermos voar para um dos grandes aeroportos que existe agora – o Agostinho Neto”, afirmou João de Abreu.
Por sua vez, a PCA da Autoridade Nacional de Aviação Civil de Angola (ANAC), Amélia Kuvíngua, destacou que o documento assinado oficializa a partilha de voos entre os passageiros das duas operadoras com destino para alguns pontos de África ou do resto do mundo, onde uma ou outra companhia esteja a operar.
“Com esta cooperação, vamos complementar-nos e preencher as lacunas existentes”, afirmou Amélia Kuvíngua, ao salientar que o memorando estabelece os termos e condições para expandir e aprofundar a cooperação técnica e o intercâmbio de conhecimento e melhores práticas no desenvolvimento, modernização, operação e manutenção do sistema de aviação civil de ambos os países.
Kuvíngua, destacou que Moçambique tem desempenhado um papel importante na cooperação entre os países, mencionando a colaboração durante a auditoria realizada em 2022 pela Organização Internacional da Aviação Civil (OIAC). (PROFILE)