Foi durante uma intervenção realizada na noite de (15.04) através do seu canal de Youtube que Venâncio Mondlane, “pré-candidato excluído pelos seus correligionários da RENAMO por meio de critérios anti-democráticos”, que deixou garantias que não irá desistir da sua missão que é de ajudar e lutar pelo bem-estar do seu povo.
“Meus amigos, quais são os passos a seguir? Não é isso que querem saber? Não é essa a vossa dúvida? Todo mundo está a escrever, Venâncio cria o seu partido, Venâncio faça isso, Venâncio faça aquilo. Eu respeito […] primeiro agradeço a minha equipe dentro do partido Renamo, cerca de 250 pessoas que trabalharam comigo durante três meses a prepararmos o manifesto, só para vocês verem que sou o único candidato ou pré-candidato, sou a pessoa que se manifestou em candidatar-se e que tem manifesto. Todos os outros, sei que há muitos candidatos secretos. Alguns nunca apareceram em público, mas nós sabemos que há muitos candidatos na Renamo e nenhum deles nunca apresentou manifesto e fui o único que o fez […]”, explicou Mondlane.
Prosseguindo, Venâncio Mondlane disse “aproveito aqui, assumir um compromisso convosco que ainda esta semana, eu vou apresentar em vídeo esta semana, o que nós queríamos que a Renamo fosse […] fiz um vídeo em 20 minutos que as pessoas vão perceber aquilo que era o meu projecto e o projecto da equipa que me suportava para a Renamo. O que nós queríamos era transformar a Renamo em cinco anos, então este projecto vamos partilhar com vocês para realmente perceberem o que nós queríamos fazer na Renamo […].”
“[…] Eu como Venâncio não vou desistir de lutar por este povo, não vou desistir de lutar por este País. Isto quero que fique muito bem claro. E não vou ser limitado por nenhuma ilegalidade, não vou ser limitado por nenhuma inconstitucionalidade, não vou ser limitado por nenhuma ditadura para lutar pelo meu povo […]”, Mondlane.
“independentemente das funções que eu tenho no partido, eu sempre desempenhei o meu papel cívico e no meu próprio canal tenho uma rubrica que se chama: VM7 denúncias e há muitos trabalhos que fizemos com base neste canal, fomos ao terreno, questionamos as autoridades e ajudamos a população a produzir as suas petições, seguimos os casos e temos muitos casos que foram casos de sucesso e de resolução de injustiças que o povo estava a sofrer. Este trabalho pelo menos é um trabalho que nunca vou parar de fazer, independentemente das questões do Partido. Vocês sabem que eu já fui chamado no próprio partido e interrogado porquê eu estava a fazer trabalhos em benefícios da população e eu disse claramente que não iria acatar nenhuma ameaça para parar de trabalhar para o meu povo e hoje volto a dizer, não vou parar de trabalhar a favor do meu povo, de lutar pelo meu povo seja por qualquer ditadura, por qualquer violação da Lei, por qualquer violação dos estatutos. Eu vou continuar a trabalhar pelo meu povo […]”, garantiu Mondlane.
Acrescentando afirmou que “não é partido, não é ditadura que vai me demover de continuar a lutar pelos injustiçados, porque este papel de lutar pelos injustiçados, eu sinto que há um mandato que eu tenho. Cada um de nós neste mundo tem uma missão. Cada um de nós neste mundo, Deus deu a oportunidade de você vir com energia, saúde, com inteligência exatamente para você cumprir com a missão que Deus te deu em favor do seu povo […] aí de mim se não pregar o evangelho da injustiça […] e ninguém vai me demover de lutar por Moçambique […] neste momento eu sou membro da Renamo […].” (O. Omar)
