A crescente incerteza dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021

A entrada da nova década desencadeou uma maré de esperança, acompanhada do convite à mudança de paradigmas e de consciência em todo o mundo. Tratava-se de uma implantação futurista de tecnologia, reconstrução e renovação reflectida nos Jogos Olímpicos de 2020.

A cidade de Tóquio organizou todo o cenário para oferecer a milhões de seguidores uma imagem progressista com veículos autônomos, andróides, máquinas e cidades inteligentes. Uma oportunidade para mostrar ao mundo as inovações e projetos tecnológicos do nascente decénio.

Com a emergência sanitária provocada pelo COVID-19, e sua expansão a distintos setores geográficos, o calendário esportivo inaugural programado a partir de 22 de julho foi modificado. O Comitê Olímpico Internacional decidiu suspender os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, para acatar o chamado da OMS.

Mais tarde, é acordada uma agenda extraordinária que fixa a nova data para o grande encontro olímpico em 2021, evento desportivo no qual pode apostar em Betway Moçambique enquanto apoia a sua delegação.

Em 124 anos de história, os jogos olímpicos nunca foram adiados um ano, mas sim cancelados devido às duas guerras mundiais. O ambiente olímpico está agora mergulhado num silêncio de incerteza, a realização dos Jogos Olímpicos é uma verdadeira incógnita.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional transmitiu uma mensagem de otimismo no passado mês de julho, afirmou que “o frágil mundo pós-coronavírus necessita do poder unificador dos jogos”.

Mas a pandemia mundial do coronavírus terminará antes de julho de 2021? Haverá um mundo sem pandemia antes da cerimônia inaugural planejada para 2021?
Cronograma dos Jogos Olímpicos continua em vigor

O magno evento esportivo conservará sua denominação inicial, Tóquio 2020, apesar de estar previsto para o próximo 2021. A metrópole nipona investiu tempo, dinheiro e esforço para manter o controle do cenário olímpico, e o equilíbrio entre o esportivo e o sanitário.

Desde o passado mês de março foi revelada a nova agenda olímpica de verão, estabelece-se um cronograma que começaria em 21 de julho de 2021, a abertura seria em 23 e o ato de encerramento em 8 de agosto de 2021. Foi igualmente anunciada a retoma das reservas para o próximo ano em vários complexos que foram encerrados em 2020.

Suprir este inconveniente logístico produziu custos e indenizações, no entanto ainda se desconhecem as circunstâncias que rodeiam o evento. Fala-se de uma redução do calendário para 10 dias, com restrições que garantam a segurança dos atletas, outra opção poderia ser uma cerimônia sem a presença dos amadores nos estádios.

O Presidente do COI afirma que não descarta nenhum dos cenários anteriores, mas tanto o comitê organizador do Japão quanto o COI se inclinam por torneios como os que estamos acostumados. As previsões são incertas, é um mistério o que acontecerá com o coronavírus no futuro.

As dúvidas não se limitam ao território nipónico, mas ao mundo em termos do alcance e impacto global da pandemia. O Japão tem um registro de quase 60.000 casos relatados de coronavírus e mais de 1.000 mortes, em Tóquio apenas 348 mortes.

A taxa de mortalidade é relativamente baixa, já que 43.835 pessoas foram recuperadas no decorrer deste ano. O governo investiu muito dinheiro para reduzir as consequências do coronavírus.

Interesse japonês em continuar os preparativos

O Japão aplicou a estratégia preventiva baseada na suspensão de classes, abordagem dos fatores de contágio e “Os três C”, baseada em “close places”, “crowded places” e “close contact”, assim chamada pelas medidas restritivas de circulação implementadas para controlar a população infectada e para proteger a actividade económica.

A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, decretou há um mês “alerta vermelho” pelos casos diários relatados na urbe asiática. No entanto, a dirigente está convencida de que pode superar a pandemia e levar os jogos olímpicos a Tóquio.

A governante conta com 74% de aceitação e tem demonstrado superar a crise sanitária, em Tóquio o concurso olímpico é um assunto de estado. De acordo com uma sondagem publicada pela Japan News Network 8 em cada 10 japoneses, consideram que os Jogos Olímpicos não poderão ser realizados na cidade no próximo ano.  Embora metade dos entrevistados pensam que os jogos  deveriam ser realizados.

A nova situação desportiva no Japão

Atualmente o Japão não impõe um confinamento estrito, o método estratégico de controle consiste no chamado a não sair de casa, aplicação de medidas de distanciamento em locais de lazer reabertos recentemente como os karaokes e o sumo, com controle de temperatura corporal.

O cumprimento deste protocolo serve como um exercício ou manobra de simulação para coordenar eventos desportivos com presença de público. Nos torneios de sumo exibidos na infraestrutura esportiva do Ryogoku Kokugikan, apenas 2.500 espectadores com máscaras puderam entrar, para evitar o contato físico.

Com este plano procura-se vigiar a propagação do vírus, e ao mesmo tempo dar uma reimpulsão ao âmbito desportivo, social e económico enquanto se reduz o risco ao contágio com responsabilidade social tanto da audiência como dos organizadores.

A possível evolução do coronavírus é incerta, a pesar disso reina um otimismo importante e as melhores intenções tanto do COI como do governo japonês para empreender os preparativos para os jogos olímpicos, mas não existe uma certeza do que acontecerá em 2021.

Delegação de Moçambique pronta para os Jogos Olímpicos

Um total de cinco atletas se reunirão nos Jogos Olímpicos de Tóquio para representar ao país em diferentes disciplinas desportivas, dois no boxe e três no esporte de vela, embora se espera aumentar o número de atletas classificados.

Neste momento as delegações estão em fase de preparação, o Comitê Olímpico de Moçambique procura oferecer boas condições sanitárias para continuar os treinamentos, e apoiar com uma bolsa olímpica a três das atletas para aumentar o nível competitivo.

Por boxe qualificaram para os jogos olímpicos de Tóquio 2020 as pugilistas moçambicanas Alcinda Panguana e Rady Gramavy.

Deyse Nhaquile, Denise Parruque e Maria Machava, velejadores, estão entre os qualificados para os Jogos Olímpicos do Japão 2020, na modalidade de Vela.

Se é verdade que o panorama é incerto, em Moçambique existe um ambiente festivo que se nutre de energia e entusiasmo em solidariedade com os atletas perante a expectativa dos Jogos Olímpicos 2020, competição em que pode efectuar a sua aposta desportiva na Betway, com segurança.

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