O Centro de Integridade Pública (CIP) considera que o acordo que o Governo anunciou ontem (06 de Novembro) nada tem a ver com o bem-estar dos moçambicanos. Para o CIP, o uso de recursos futuros do gás “para pagar as dívidas ilegais” representa “dupla perda para País”.
Primeiro, “onera uma geração inteira sob um peso insustentável de dívidas de USD 2,2 bilhões (aproximadamente 16% do PIB) que serviu à interesses ocultos” e segundo “’hipoteca’ recursos do gás para pagar essas dívidas cujos benefícios nunca serão usufruídos pelos moçambicanos”- sustenta o CIP em comunicado enviado no início desta noite pelo CIP ao MAGAZINE Independente.
Considera o Centro de Integridade Pública que “uma reestruturação da dívida deve proteger os interesses dos moçambicanos, promover o crescimento económico e permitir que os gastos públicos favoreçam aquisição de bens e serviços essenciais para os sectores prioritários”
