Fontes militares da Renamo confidenciaram ao Expresso que redigiram e enviaram uma carta ao Presidente da República com sete pontos, dois dos quais mais urgentes e sensíveis.
Primeiro, informaram e aconselharam o Presidente da República a não tentar usar a força para os desarmar, e que este processo só deverá ser fechado quando for alcançado o acordo de paz. Segundo, apelaram a que não fossem bloqueadas as vias e viaturas que transportam bens de primeira necessidade para os militares.
A mesma fonte esclareceu que, após a morte do líder da Renamo, o secretariado do partido enviou viaturas com mantimentos para os seus homens estacionados em Santugira, na Serra de Gorongosa. Aliás, a questão da logística alimentar é apontada como um dos fatores bastante sensíveis que Dhlakama controlava através dos seus negócios.
Expresso