A selecção nacional de futebol, Mambas, teve uma entrada em falso no torneio da Cosafa ao perder com o Madagáscar, por 2-1, em jogo da primeira jornada do grupo “A” da prova regional.
Este jogo ficou marcado por uma situação desconfortante para a Nação assim como para Kambala.
Sucede que o médio dos Mambas, que habitualmente veste o número 26, teve que cobrir o número dois e jogar como camisola seis, porque segundo o regulamento a vigorar na presente competição, os jogadores devem ostentar de um a 20 nas camisolas.
O jogador da União Desportiva de Songo teve este problema incomum com o número da sua camisola, e, como já não podia trocar a mesma, o árbitro da partida sugeriu que este cobrisse o número dois com um adesivo.
O improviso incomodou os moçambicanos e se espalhou em pouco tempo nas redes sociais. Entre partilhas e compartilhas, a informação chegou aos ouvidos da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), órgão reitor da modalidade rainha no país.
Hoje, em conferência de imprensa, a FMF fez o “mea culpa” e assumiu responsabilidades pelo sucedido.
“A Federação Moçambicana de Futebol reconhece que o incidente foi grave porque aquele jogo foi visto não só em Moçambique, assim como em outros países do mundo. Para a imagem do país, esta não foi a melhor figura”, reconheceu a falha Filipe Johane, secretário-geral da Federação Moçambicana de Futebol.
Adiante, Filipe Johane pediu desculpas aos moçambicanos pelo sucedido “Pelo facto, as nossas desculpas para todo o povo moçambicano”.
Johane acrescentou que os jogadores da selecção nacional de futebol ostentam camisolas personalizadas, o que serviu de empecilho, uma vez que nos “kits” levados para esta competição não se previa que Kambala usaria o número seis em campo.
Facto curioso é que o mesmo jogador foi inscrito para a prova com o número seis.
Refere-se que, em 2017, o presidente da FMF foi eleito membro da Comissão Executiva da COSAFA, tendo sido confiado o cargo de presidente da Comissão de Árbitro do órgão que superintende o futebol ao nível da África Austral.
O País