Insustentável, assim considera a dívida pública mocambicana, o representante do FMI em Moçambique. Para Ari Aisen, o executivo moçambicano deve adoptar medidas fiscais para inverter o cenário. O alto funcionário do Fundo Monetário Internacional, considera igualmente que uma boa gestão da dívidida pública traria estabilidade macroecnómica ao país.
A dívida pública de Moçambique, mantém-se insustentável, revela, preocupado o representante do FMI, Fundo Monetário Internacional, no país.
“Infelizmente, a dívida pública se encontra num patamar insustentável, no momento, ao redor, de 112% do PIB, que é um dos indicadores usados para realmente medir a posição da dívida de um país”.
Ari Aisen, alerta para a necessidade de se adoptarem com urgência medidas adicionais com urgência, medidas adicionais que resultem na melhoria dos
indicadores macro-económicos.
“Um esforço fiscal adicional, daria espaço para uma redução mais expressiva das taxas de juro; essa redução de juros mais célere, permitiria uma melhoria da economia”, sublinhou o brasileiro Ari Aisen.
Por outro lado, o representante do FMI, em Maputo, defende que as discussões entre os credores de Moçambique e o governo que permitissem a dívida pública atingir uma trajectória mais sustentável também contribuiria para a estabilidade macroeconómica.
RFI