Sete moçambicanos foram detidos, ano passado, pelas autoridades do Zimbabwe, indiciados do crime de caça ilegal, depois que a polícia e os fiscais da Autoridade Nacional de Gestão de Parques e Fauna Bravia (Zimparks) daquele país desencadearam uma operação conjunta. pratica
Para além dos 443 caçadores furtivos de diversas nacionalidades (zimbabweanos, zambianos e sul-africanos) detidos na sequência da operação, a porta-voz da Zimparks, Caroline Moyo, disse que outras 57 pessoas foram condenadas a penas de prisão só em 2016.
Em 2016, assistimos ao aumento do número de casos de caça furtiva que foram concluídos e resultaram num cumulativo de 513 anos de prisão distribuídos por 57 pessoas condenadas, disse Moyo, através de uma declaração emitida terça-feira.
Segundo a fonte, 211 casos foram investigados no decurso do ano transacto, tendo 116 sido concluídos.
Um total de 443 pessoas foi preso num universo de 211 casos reportados. A maioria dos culpados é zimbabweana, 31 zambianos, sete moçambicanos e apenas um sul-africano, ressaltou Moyo.
As autoridades zimbabweanas disseram ter conseguido recuperar, na sequência das detenções, parte substancial dos bens conseguidos por via da caça furtiva, com particular realce para 76 pontas de marfim, 179 peças diversas de marfim, 36 pangolins ainda vivos, oito trofeus do mamífero e 22 armas de fogo.