Estudantes da Josina denunciam prática de “sexo em grupo” em plena luz do dia

Depois da semana passada a Escola Secundária Josina Machel ter sido notícia pelo registo de cenas de pancadaria com recurso a faca, os estudantes ganharam coragem e falam de “sexo em grupo, sem protecção” em salas e pavilhões em plena luz do dia.

Segundo estudantes entrevistados pela FOLHA DE MAPUTO esta prática de “sexo em grupo” não é nenhuma novidade entre os estudantes da Escola Secundária Josina Machel. Os actores têm recorrido a certas substâncias que colocam em refrigerantes, até, por vezes em álcool e embriagam as suas vítimas e depois partem para o objectivo final.

Uma estudante de 16 anos, 11ª classe, que falou em anonimato disse que tem sido recorrente casos de violação sexual em grupo, mas devido ao medo de denunciar os casos acabam em silêncio. “Tem acontecido com muita frequência. Alguns nossos colegas trazem bebidas e chamam de caipirinha e embebedam certas estudantes e de seguida sacam as cenas”, relatou.

“Um dos casos recentes aconteceu no armazém de carteiras estragadas. Entre nós estudantes sabemos, mas fica complicado denunciar”.

“VENDA DE DROGAS”

Um outro problema levantado por alguns estudantes da Escola Secundária Josina Machel é a venda de drogas no recinto escolar e apontam os intermediários.

Para este caso de venda de droga, sobretudo Soruma, alguns estudantes acusam jovens de “dread” que passeiam em redor da Escola, como sendo os fornecedores e alguns estudantes é que carregam para o recinto da Escola.

“Na nossa escola é proibida a entrada de pessoas estranhas. Já presenciei caso de estudantes que levam drogas daqueles moços que andam de bicicleta e as vezes skate e vendem para outros estudantes”, denunciou um estudante finalista da Josina.

Na sua opinião, os estudantes da Josina Machel, sugerem palestras permanentes e vigilância no recinto da Escola. Para o caso de bebidas alcoólicas culpam a localização das “Barracas do Museu” como sendo via rápida para os estudantes abdicarem das aulas em detrimento do álcool.



Fonte: Folha de Maputo

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *