Clientes que contraíram empréstimos no Nosso Banco continuarão a ser cobrados

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Os créditos concedidos pelo ora dissolvido «Nosso Banco» aos seus vários clientes continuarão a ser cobrados, revelou o Banco de Moçambique, através da sua administradora do pelouro de Emissão e Mercadores, Joana Matsombe.

A cobrança dos créditos acontecerá porque eles farão, mais tarde, parte da massa falida, valor que será, por sinal, usado para efectuar a devolução total dos depósitos aos clientes lesados.

No «Nosso Banco», que era detido, maioritariamente, pelo Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) com 77 por cento das acções, seguido da Electricidade de Moçambique (EDM) com 15 por cento, o SPI com 4 por cento e os restantes accionistas minoritários com uma participação repartida em pequenas percentagens, os depositantes singulares cobrem 91 por cento dos 5.116 clientes.

Ainda na sua carteira de clientes, o banco tinha vínculos com 987 empresas, cujo reembolso aos seus depósitos será coberto pela massa falida, após o seu apuramento pela comissão liquidatária que já foi nomeada e deverá, em princípio, apresentar os resultados do seu estudo num prazo máximo de 12 meses.

Joana Matsombe afirmou que está em estudo, com as entidades do Governo, a possibilidade de aumentar este limite de reembolso, isto é, estender um pouco mais o montante em quanto se calcula a massa falida, porque só nessa altura terão de volta todos os depósitos efectuados no período em que o «Nosso Banco» estava em exercício.

Questionada sobre a tomada de medidas punitivas em face da situação, Matsombe garantiu que no caso de se constatar que o marasmo do banco resultou de uma acção deliberada, há medidas penais previstas na lei que serão aplicadas em sede do tribunal.

(A bola África)

Author: Redacção

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