Juízes dão ultimato de 30 dias ao Executivo moçambicano para responder o seu caderno reivindicativo

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Foi através de um comunicado de imprensa emitido no dia (09.05) que a Associação Moçambicana de Juízes (AMJ)tornou público que “no prosseguimento das deliberações tomadas na 1ª Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 27 de abril de 2024, a agremiação depositou junto do Governo da República de Moçambique, o seu caderno reivindicativo.”

Conforme consta no comunicado acima citado, os Juízes exigem que haja: independência financeira do poder judicial, salários, segurança e subsídios. De acordo com a classe, “dá a conhecer que na falta de resposta no prazo de 30 dias, a Assembleia Geral poderá decretar a paralisação das actividades jurisdicionais a nível nacional.”

Deste jeito, o Executivo moçambicano acaba ficando encurralado por todos os cantos, uma vez que no sector castrense regista-se uma greve silenciosa, os profissionais de saúde também estão em greve desde o dia 29 de abril, os professores submeteram um processo no Tribunal Administrativo e caso não haja uma solução, prometeram processar o Executivo liderado por Filipe Nyusi. Em suma, o Governo moçambicano está sob fogo cruzado, onde devido aos seus procedimentos até os deputados da Assembleia da República viveu por dias incertos. (Omardine Omar)

Author: Redacção

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