MOÇAMBIQUE não escapará à penalização pela CAF na sequência da invasão ao campo pelos adeptos dos “Mambas” no final do jogo de sábado contra as Maurícias, comentou Filipe Johane, secretário-geral da FMF.
A penalização pode incluir, para além da pecuniária (multa), a interdição do campo ou a realização de jogos à porta fechada.
É que os adeptos dos “Mambas” não só festejaram, como também se aproveitaram do momento para furtarem, segundo Johane, parte do equipamento alternativo das Maurícias, para além do desaparecimento de parte de acessórios do campo, tais como bandeirolas.
Filipe Johane deplorou o comportamento dos adeptos, salientando que, pelos factos ocorridos, Moçambique não escapará à penalização. “Não há que escapar à penalização porque, analisados os factos, a CAF concluirá que não foi garantida a segurança dos intervenientes. Não se sabe se a situação será atenuada pelo facto de a invasão não ter sido para fins de violência, ou agravada pelo desaparecimento de parte do equipamento”, comentou Johane, para quem é inconcebível a atitude de parte de alguns adeptos que, para além de festejar o triunfo dos “Mambas”, pautaram por actos alheios ao convívio desportivo.
Aliás, anotou que apesar de não ter havido violência, a invasão em si é punível porque há aspectos de jogo que deveriam ter sido observados e que não foram, nomeadamente a saudação entre os intervenientes, momentos que geralmente centram as atenções dos órgãos de comunicação social. “O jogo não termina apenas com o apito do árbitro”, recordou Johane.
Entretanto, a FMF reuniu-se ainda ontem com a segurança afecta ao jogo para analisar o sucedido.
Fonte: jornalnoticias