Beira, a segunda maior cidade do país, localizada numa região pantanosa, junto à foz do Rio Púnguè, e sobre alongamentos de dunas de areia ao longo da costa do Índico, viu quase tudo que construiu em 112 anos, destruir-se em menos de um dia.
O barulho das águas que vagueiam com fluxo próprio impediu estudantes fossem às aulas, deixou mais doente quem já se encontrava enfermo e, cortou ligações terrestres da cidade.
Tudo porque o ciclone Idai, para além das vidas que ceifou, destruiu casas, escolas, estradas e hospitais, o que significa uma destruição em 90 por cento da cidade, de acordo com a Cruz Vermelha, citada pela RTP.
Passadas as chuvas, há quem já começa a reconstruir, na expectativa de reerguer, parte do seu sonho, e evitar roubos, na medida em que a falta de energia elétrica propicia a actuação de malfeitores.
Por enquanto, chegam os apoios, o mais alto dos quais pelo Presidente da República, mas os sinais de destruição continuam em toda zona urbana, e os impactos podem ser maiores do que os avançados.
A tempestade afectou Moçambique, Zimbabwe e Malawi.
O País