Cimeira extraordinária da dupla troika da SADC discute sobre paz e segurança em Moçambique e na República Democrática do Congo

Decorre no sábado (23.03) em Lusaca, na capital da República da Zâmbia, a Cimeira Extraordinária da Troika da SADC, onde os Países Contribuintes com Tropas para a Missão da SADC na República Democrática do Congo e em Moçambique irão discutir sobre a paz e segurança.

A cimeira, que também contará com a participação da República Democrática do Congo (RDC) e Moçambique, terá como pano de fundo a situação de segurança na região da SADC, com destaque para a situação na parte oriental da RDC e em Cabo Delgado, no norte da República de Moçambique.

Segundo um comunicado do Secretariado da SADC, “na Cimeira vai se actualizar sobre os progressos registados nas missões da SADC, nomeadamente a SAMIDRC e a SAMIM, que foram destacadas para apoiar os Governos da RDC e de Moçambique na manutenção da paz, da segurança e da estabilidade, a fim de preparar o caminho para o desenvolvimento sustentável.”

A reunião será presidida por Hakainde Hichilema, na sua qualidade de Presidente em exercício do Órgão de Cooperação nas Áreas de Política, Defesa e Segurança da SADC.

O Órgão é a instituição da SADC responsável pela promoção da paz e da segurança na Região da África Austral.

Actualmente, a Troika do Órgão da SADC é composta pela República da Zâmbia, na qualidade de Presidente em exercício do Órgão; a Tanzânia, na qualidade de Próximo Presidente do Órgão; e Namíbia, na qualidade de Presidente cessante do Órgão.

A Troika da SADC é composta pela Angola, na qualidade de Presidente em exercício da SADC; Zimbabwe, na qualidade de Próximo Presidente da SADC; e pela República Democrática do Congo, na qualidade de Presidente Cessante da SADC.

De referir que são no total dez países contribuintes com efectivos da SAMIM, contra o terrorismo em Cabo Delgado, nomeadamente; Angola, Botswana, República Democrática do Congo, Lesoto, Malawi, Namíbia, África do Sul, República Unida da Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe, sendo que para SAMIDRC,  o contributo é dado pelos três países nomeadamente: Malawi, África do Sul e Tanzânia, que trabalham em colaboração com o Governo da República Democrática do Congo que combate o grupo rebelde M23, alegadamente apoiado pelo governo do Ruanda.

(INTEGRITY-MOÇAMBIQUE)

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