A Moçambique Capitais, ex-accionista maioritário do Banco Moza, agora accionista minoritário, chumbou a proposta de recondução de João Figueiredo para o cargo de Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva daquela instituição financeira, devido aos resultados negativos apresentados pelo banqueiro, de 2016 a 2019.
A opinião foi manifestada na passada segunda-feira, durante a reunião em que os restantes sócios do Banco Moza reconduziram João Figueiredo para mais um mandato. Pesaram para a recondução de João Figueiredo os votos favoráveis da Kuhanha, maior accionista do banco, e do Arise Fund, que detém 29,80% das participações.
João Figueiredo lidera o Moza desde 2016, altura em que foi indicado pelo Governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, para dirigir o banco, durante o período em que estava sendo intervencionado.
Desde que assumiu os destinos do banco, Figueiredo ainda não apresentou resultados positivos, entretanto, em comunicado de imprensa, a instituição afirma que tem vindo a ganhar robustez no mercado e, como exemplo, aponta a compra de 100% das acções do Banco Terra Moçambique.
Em 2017, o prejuízo foi de 1.457 milhões de Mts, enquanto em 2018 foi de 768 milhões de Mts. Já em 2019, o banco teve um resultado negativo de 775.6 milhões de Mts.
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