De Edmundo Galiza Matos, passamos a citar:
“RESPEITAR E HONRAR OS ÍCONES!
(Texto de Luis Loforte e fotografia de Abraão Vicente)
Vi e ouvi um artista(Dopas?) ridicularizar o Malangatana. Lembrei-me logo de um episódio que se passou em Lourenço Marques, nos anos 70, quando cá veio actuar, se a memória não me atraiçoa, o Chico Buarque da Holanda, a convite da classe intelectual de então, nomeadamente ligada a meios universitários. A vinda de Buarque tinha por objectivo contrapor as vindas de Roberto Carlos, Nelson Ned, Percy Sledge, enfim, todas essas vozes que faziam parte dos chamados alienados. Buscando supore à tese, um repórter perguntou a Chico: “qual é, para si, o melhor cantor do Brasil?”. Sem pestanejar, Buarque respondeu: “Roberto Carlos!”.
Foi a desilusão total!
Tal como ninguém ousaria ridicularizar o Pelé, no Brasil, o Maradona, na Argentina, Luther King, nos Estados Unidos da América, Julius Nyerere, na Tanzania, ou Camões ou Amália Rodrigues, em Portugal, sob o risco, aí sim, de o mentecapto sair ridicularizado.
Para dizer que só pessoas incultas é que não têm a noção da importância dos ícones para os países. E o tal de DOPAS, infelizmente, não tem a mínima noção disso.
É que Malangatana, quer se goste ou não, é um ícone, e a Ícones não se toca, senhores!”
Edmundo Galiza Matos
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1.que ou quem é mentalmente desordenado; que ou quem perdeu o juízo, o uso da razão; alienado, louco.
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2.que ou quem é destituído de inteligência, de bom senso; tolo, néscio, idiota.