Detidos cinco elementos da Junta Militar da Renamo

Cinco elementos da auto-intitulada junta militar da Renamo foram, neutralizados pela força conjunta composta pela Polícia da República de Moçambique (PRM) e pelas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

O grupo detido durante o final de semana, foi ontem apresentado à comunicação social na Beira. De acordo com o porta-voz da Polícia, Daniel Macuácua, a detenção ocorreu nos distritos de Dondo e Gorongosa.

No grupo dos detidos consta o nome de António Bauaze, membro da Assembleia Municipal de Marromeu pela bancada da Renamo, que, segundo a Polícia, recrutava jovens para engrossarem a propalada junta militar da Renamo, sob liderança de Mariano Nhongo.

António Bauaze, membro sénior da Renamo, foi detido juntamente com outros três elementos na Estação Ferroviária do Dondo quando todos saíam de Marromeu.

Bauaze é tido como influente no distrito de Marromeu onde, supostamente, recrutava jovens com promessas de emprego e mais tarde os conduzia para o povoado de Macorococho, distrito de Nhamatanda, para treino militar.

O quinto elemento, identificado como Xadreque Perequera, de 50 anos, foi detido na vila municipal de Gorongosa.

Durante a sua apresentação pela Polícia, Perequera confessou pertencer à junta militar da Renamo e a sua participação em algumas incursões criminosas contra pessoas e bens na via pública, numa das quais atingiu os ocupantes de uma ambulância no distrito de Marínguè, causando ferimentos e danos no veículo pertencente ao Ministério da Saúde.

Além de António Bauaze e Xadreque Perequera, os restantes três elementos sob custódia policial afirmaram ter sido recrutados no distrito de Marromeu para executar uma tarefa que desconheciam até à altura da sua detenção.

O porta-voz da PRM em Sofala, Daniel Macuácua, disse, entretanto, a jornalistas que perante a explicação dada pelos detidos não restam dúvidas que os cinco fazem parte do grupo que tem estado a cometer crimes em alguns pontos da província, em particular, e na região Centro, em geral.

Folha de Maputo

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *