Estes são excertos da entrevista que a analista e activista anti-corrupção, Fátima Mimbire, concedeu ao Grande entrevista do jornal Dossier&Factos desta semana.
“Com os candidatos que tem, seria UTOPIA pensar agora que o MDM e a Renamo podem ganhar as eleições ..”
“….. não há diferenças significativas nos manifestos ou projectos de governação que os candidatos e os seus partidos apresentam…”
“Infelizmente, não tenho muita confiança de que a Renamo tenha, de facto, UM PLANO DE GOVERNAÇÃO para o país, sobretudo a julgar pela forma como ela resolve os seus problemas…”
Recentemente Fátima Mimbire foi expulsa do Centro de Integridade Pública (CIP), plataforma da Sociedade Civil em Moçambique.
A Ativista social de combate com veemência contra a corrupção foi expulsa supostamente por razões ligadas a uma tentativa de concorrer a uma vaga de um novo emprego, numa organização internacional onde depois viria a não ter êxitos. Ela não conseguiu o enquadramento no novo emprego. Portanto, a diretoria do CIP invoca o facto de ela não ter comunicado tempestivamente a instituição sobre a intenção, tendo o feito já a meio do processo. É muita coisa misturada que, mesmo compilada, não se chegaria à decisão de medida mais gravosa, neste caso em concreto, expulsão. Para o CIP, um colaborador que se põe concorrer a uma vaga de emprego sem ter prestado a comunicação prévia à instituição, infringiu as regras de maneira grave. Concorre, por isso, a uma expulsão.