O presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, e um dos signatários do Acordo Geral de Paz de Moçambique, em 1992 em Roma, considerou na passada quarta-feira, 5, que o documento foi “escangalhado” durante os 24 anos de implementação e espera do diálogo em curso com o Governo um novo acordo que ponha fim o ódio e reconcilie os moçambicanos.
Ao falar um dia após a celebração de mais um Dia da Paz, a 4 de Outubro, Afonso Dhlakama, líder do maior partido da oposição em Moçambique, afirmou que o protocolo que assinalou os 24 anos da paz foi violado e trouxe mais desgraça aos moçambicanos que durante a guerra civil dos 16 anos.
Contudo, Dhlakama espera que a Renamo e o Governo alcançem um novo acordo este mês, no diálogo em curso, com a mediação internacional, que ponha fim ao conflito e as hostilidades militares, abrindo espaço para a governação da Renamo nas seis províncias onde reivindica vitória nas eleições de 2014.
via: VOA 05/10/16