Diplomatas tentam minimizar impacto de denúncias de agressão de Florindo Nyusi que prometeu “explodir o cérebro” de um médico
Fontes da VOA indicam que diplomatas moçambicanos querem pormenores do incidente para pedir desculpas à vitima pela relatada briga que já circula nas redes sociais.
O semanário sul-africano revela que Florindo Filipe Nyusi e a sua segurança atacaram violentamente Amogebalang Manganyi, filho do director provincial de Gauteng e membro sénior do ANC, não identificado por seu nome nem pelouro, num incidente ocorrido em Sandton, norte de Joanesburgo.
As denúncias
O Sunday World escreve que Florindo Nyusi partiu o telefone de Manganyi num restaurante de luxo e depois ameaçou “explodir o cérebro” da vítima com arma de fogo.
O articulista escreve que a briga começou quando um amigo de Manganyi foi visto a tirar fotos ao companheiro numa sala do restaurante, onde estava Florindo Nyusi e membros da sua segurança.
Os seguranças do filho de Nyusi pensaram que o amigo de Manganyi estava a tirar fotos ou a filmá-los.
“Cerca de oito ou nove membros da segurança confrontaram-nos, perguntando-nos porque estávamos a tirar fotos a eles e ao filho do Presidente e arrancaram o telefone das minhas mãos “, conta o amigo do médico.
De acordo com relatos de Manganyi ao Sunday World, quando queria saber o motivo da briga, Florindo Nyusi empurrou-lhe violentamente, arrancou o telefone das mãos de um dos seus seguranças atirando-o para o chão, pisou o aparelho, que se partiu.
A queixa
Em seguida, Florindo Nyusi terá sacado do seu bolso dinheiro em notas e atirou para Manganyi dizendo que fosse arranjar o aparelho, mas depois ele mesmo levou o telefone para alegada investigação forense por uma unidade de inteligência.
A dupla de amigos sul-africanos foi à Policia apresentar queixa contra o filho de Nyusi e aguarda a resposta.
O jornal reporta que o porta-voz da polícia em Sandton, Granville Meyer, confirmou que o “dr. Manganyi abriu processo e o assunto está ainda a ser investigado”.
Nos meios políticos, diplomatas moçambicanos procuram controlar os danos para evitar manchar as boas relações entre os dois países.
O País