Revisitámos histórias de quatro meninas que nasceram com escoliose lombar, doença que consiste no desvio da coluna vertebral, particularmente na zona lombar

Corrigiram má-formação da coluna vertebral em Moçambique

O Jornal domingo reproduz histórias de superação da escoliose lombar.

Revisitámos histórias de quatro meninas que nasceram com escoliose lombar, doença que consiste no desvio da coluna vertebral, particularmente na zona lombar (fundo das costas), podendo a mesma estar curvada para a esquerda ou para a direita.

O mês de Abril de 2018 trouxe uma luz brilhante a homens e mulheres que vivem com escoliose no país. Com eles sobrevieram as primeiras cirurgias e com o tratamento restabeleceu-se a autoestima de cidadãos que viviam com os problemas de alinhamento da coluna vertebral.

Quando passam seis meses após o início das missões de cirurgias escolióticas, que incluem vasta equipa de técnicos de saúde moçambicanos e palestinianos, domingo mostra como as primeiras raparigas a serem operadas entraram na história e trilham hoje caminhos que as conduzem para uma vida nova, cheia de esperanças.

Estamos a falar de Pérola, Yumina, Cláudia e Cacilda, que após seis ou mais horas de cirurgia, caminham hoje com o próprio pé e encorajam dezenas de outros cidadãos com escoliose a enveredarem pelo tratamento desta doença.De acordo com o doutor António de Assis da Costa, chefe do Departamento de Ortopedia no Hospital Central de Maputo, cinquenta pessoas estão na lista de espera para correcção de coluna vertebral, e aguardam, ansiosamente, pela vinda da próxima missão no próximo ano.

As missões de cirurgia, que na verdade são de promoção de partilha de conhecimento, durante três anos, entre cirurgiões moçambicanos e palestinianos, já estão, segundo Assis, a dotar os nossos médicos de novas valências.

Jornaldomingo

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