O partido Frelimo, através do seu porta-voz, considera que o acórdão do Conselho Constitucional, que confirma o afastamento de Venâncio Mondlane das próximas eleições autárquicas, demonstra que Moçambique é um Estado de Direito Democrático onde reina o primado da lei.

“A Renamo deve conformar-se com a lei”

O partido Frelimo, através do seu porta-voz, considera que o acórdão do Conselho Constitucional, que confirma o afastamento de Venâncio Mondlane das próximas eleições autárquicas, demonstra que Moçambique é um Estado de Direito Democrático onde reina o primado da lei.

Segundo Caifadine Manasse, no intuito de destruir o MDM, a Renamo, ao invés de procurar candidatos sérios, tentou confundir os órgãos do Estado como a CNE e o Conselho Constitucional, pelo que só se deve queixar de si própria por não ter observado a lei.

“Este é um Estado de Direito Democrático em que os partidos políticos têm que trabalhar no seu dia-a-dia olhando a lei, para não fugirem aquilo que é o estatuído em democracia”, disse Caifadine Manasse, acrescentando que os moçambicanos estão a ficar cada vez mais maduros e a compreender que não é à forca que se deve dirigir os destinos do país, mas pelo respeito à lei.

O porta-voz da Frelimo disse ainda que A Renamo teve muito tempo para se preparar para este processo, e que sendo um partido que está representado no parlamento e que participou da elaboração e aprovação da lei eleitoral não era expectável que a violasse de forma tão flagrante.

“Todas as leis que nós temos neste momento referentes às eleições, a Renamo foi participante e participante com muito peso, porque a Renamo até forçou a termos uma comissão de eleições partidarizada”, argumentou.

E por tudo isto, Manasse entende que “a Renamo não estava preparada para este processo eleitoral”, pelo que aconselha aquela formação política a conformar-se com a lei.

O País

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