Entre 30 a 50 agentes do movimento libanês Hezbollah operam em Moçambique onde estão envolvidos no tráfico de pontas de marfim

Organização terrorista Hezbollah se encontra em Moçambique

Livro sobre administração Trump diz que Hezbollah está envolvido no tráfico de marfim

Entre 30 a 50 agentes do movimento libanês Hezbollah operam em Moçambique onde estão envolvidos no tráfico de pontas de marfim, diz o livro do jornalista do Washington Post, Bob Woodward “Fear”.

Segundo o livro, a presença de elementos do movimento libanês Hezzbollah em Moçambique foi discutida ao mais alto nível na Casa Branca

O livro abalou a cena política em Washington quando foi recentemente publicado pelas alegações que faz de caos e lutas internas na administração do Presidente Donald Trump.

Mas o livro dá também detalhes sobre discussões envolvendo questões internacionais como a crescente força militar do Hezzbollah (que os Estados Unidos consideram de uma organização terrorista) e as suas actividades não só no Médio Oriente mas em redor do mundo.

Derek Harvey que foi conselheiro para o Médio Oriente do Presidente Donald Trump até Julho de 2017 teve um encontro na Casa Branca com Jared Kushner, conselheiro (e genro) do Presidente Trump a quem apresentou dados dos serviços de espionagem americanos sobre o Hezbollah que Harvey considerava “a preocupação número um no Médio Oriente”.

As informações revelam que o Hezbollah possuía “48.000 militares a tempo inteiro no Líbano onde constituem uma ameaça existencial a Israel” e ainda “8.000 forças expedicionárias na Síria, Iémen e unidades de comandos através da região”.

“Para além disso possuem 30 a 50 homens na Colômbia, Venezuela, África do Sul, Moçambique e Quénia”, diz o livro que acrescenta que o Irão tem estado “a pagar as contas do Hezbollah que ascendem a milhões de dólares por ano”.

“Isso não inclui o dinheiro que o Hezbollah obtém através da lavagem de dinheiro, tráfico de seres humanos, negócios de cocaína e ópio e a venda de pontas de marfim de Moçambique”, diz o livro que não adianta outros pormenores.

Fonte: VOA

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