O Conselho de Ministros de Moçambique anunciou na tarde de ontem a exoneração de Armando Inroga do cargo de Presidente do Conselho de Administração da Televisão de Moçambique (TVM), menos de cinco meses depois de lá o colocar.
O que não se sabe no entanto, são as razões que levaram à tal decisão. No entanto, duas ou mais podem ter sido as razões determinantes.
Em conversa com alguns repórteres e cameramen, o MAGAZINE ficou a saber que a primeira tem a ver com o facto de o economista ter muito pouco conhecimento sobre a área da comunicação social.
Tal facto terá levado a uma contestação generalizada por parte da massa laboral, principalmente jornalistas e profissionais em funções afins.
A segunda, segundo avança até alguma imprensa, terá directamente a ver com o tratamento noticioso da actual situação de Cabo-Delgado. Em maio, a TVM deu em telejornal como autêntico um vídeo de supostos membros do grupo que está a fazer germinar terror em Mocímboa da Praia e outros distritos de Cabo Delgado.
O facto chegou a levar à suspensão o director de informação, um editor e um jornalista. Sendo verdade que muitos o contestavam, alguns jornalistas que anonimamente falaram à nossa reportagem, elogiaram o mandato de perto de cinco meses, pelo menos do ponto de vista de gestão.
Fonte: Abanês Ndanda/ Magazine Independente