A morte de Afonso Dhlakama é uma perda para Moçambique. Muitas personalidades já o afirmaram e Raúl Domingos, político que trabalhou com o líder histórico da Renamo durante 20 anos, é apologista da mesma ideia. Para Domingos, Dhlakama foi um mestre, por isso, “tudo o que sou hoje, como político e como militar é graças a ele”, afirmou, acrescentando que uma das formas de homenagear Dhlakama é levar a Renamo ao poder.
Segundo entende Raúl Domingos, o foco, agora, deve ser a preservação da paz, da democracia, da liberdade e respeito pelos direitos humanos, porque negociar é dar e receber. “Hoje vamos consagrar o pai da democracia”, disse o político que chefiou as negociações que conduziram aos Acordo Geral de Paz, em Roma.
Raúl Domingos conheceu Afonso Dhlakama a 5 de Maio de 1980. Portanto, o líder histórico da Renamo morreu dois dias antes de ambos completarem 38 anos desse acontecimento.
A urna contendo os restos mortais de Afonso Dhlakama acaba de chegar ao largo dos CFM com a guarda de honra.
O País