É um caso no mínimo incompreensível, mas aconteceu. Um jovem de 20 anos de idade abusou sexualmente de uma cabra até perder a vida, na semana finda, no distrito de Manjacaze, sul da província de Gaza, e confessou acto, justificando que, no momento em que sentiu o desejo sexual, enquanto regressava do trabalho, a sua mulher estava longe. Para a reposição dos danos, os donos do animal exigem que o indiciado “lobole-o” ou compre uma outra cabra.
O PMN apurou de fonte policial que o caso insólito ocorreu na madrugada da última sexta-feira (25), na localidade de Mapandane.
É a segunda vez que o mesmo jovem estupra uma cabra naquele ponto do ponto. A primeira vez deu-se de manhã mas, dessa vez, a vítima – diga-se o animal – sobreviveu.
Trata-se de um acto denominado Zoofilia, ou seja, uma psicopatologia que consiste em determinados seres humanos se interessarem pelos animais como motivo de excitação sexual, bem como para a satisfação de apetites sexuais.
Segundo a nossa fonte, o rapaz tem mulher e é cobrador de transporte semi-colectivo de passageiro. Ele sentiu vontade de manter relações sexuais durante o percurso para a sua casa, após a jornada laboral.
“Admitiu que abusou sexualmente do cabrito até perder a vida porque estava com bastante desejo sexual. Ele a mulher vivem em comunidades diferentes, por isso, socorreu-se do animal e não esperava que o acto acabasse em morte”, disse o nosso interlocutor.
O jovem foi recolhido aos calabouços pela Polícia da República de Moçambique (PRM) como forma de impedir que ele fosse linchado, mas também porque os proprietários do animal meteram queixa exigindo ressarcimento pela perda.
Por sua vez, os donos do animal contaram que este foi encontrado num estado deprimente e com bastante sangramento pelo órgão genital, “o que pode ser indício da violência com que o jovem abusou da cabra”, acrescentou a nossa fonte.
Os proprietários do animal manifestaram o desejo de serem ressarcidos, devendo o jovem lobolá-lo. Lobolo é uma cerimónia tradicional – vigente no sul de Moçambique – em que a família do noivo oferece um dote aos parentes da noiva como forma de celebrar a união entre as partes ou pela ida da mulher ao lar.
Em Moçambique, é comum algumas famílias exigirem lobolo até para o cadáver de uma mulher perecida sem que a referida cerimónia tradicional tenha sido realizada pelo marido.