Quarenta professores do Rio de Janeiro que leccionam em zonas de risco vão fazer um curso de protecção em situações de guerra, disse fonte da Prefeitura à Agência EFE.
A iniciativa nasceu num programa do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) nas áreas de Saúde e Educação do Rio de Janeiro, que tenta limitar os problemas causados pela violência em sete favelas dominadas por traficantes.
Segundo o Notícias ao Minuto que cita a Agência EFE, a decisão foi tomada devido ao aumento da violência na cidade brasileira.
A EFE indicou que o curso será dado por professores da Cruz Vermelha, que já desenvolve várias medidas para tentar combater a violência que afecta as escolas em zonas de conflito.
Durante o treino, os professores receberão aulas de auto-protecção e protocolos de segurança, que serão depois transmitidos para outros grupos de professores.
Esta terça-feira cerca de 8000 alunos de 12 escolas não tiveram aulas por causa de tiroteios nas favelas Complexo da Maré, na zona norte da cidade, e na Cidade de Deus, na zona oeste.
Segundo a Amnistia Internacional, ocorreram, pelo menos, 1771 tiroteios no Rio de Janeiro durante o primeiro trimestre.
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