Tal como o CanalMoz previu na sua edição de terça-feira, os accionistas do Moza Banco não conseguiram os 8.1 mil milhões para recapitalizar o banco, falhando o prazo de 23 de Março que havia sido determinado há 60 dias

ÚLTIMA HORA: Moza Banco em apuros… vai ser “vendido”

Tal como o CanalMoz previu na sua edição de terça-feira, os accionistas do Moza Banco não conseguiram os 8.1 mil milhões para recapitalizar o banco, falhando o prazo de 23 de Março que havia sido determinado há 60 dias. Assim, a Moçambique Capitais, accionista de referência do Moza, perde o direito de preferência na escolha de um parceiro para recapitalização e terá de ser o Banco de Moçambique a encontrar esse parceiro em concurso público, com a possibilidade de o próprio Moza concorrer.

Um comunicado do Banco Central difundido há momentos comunica que “os accionistas do Moza Banco SA não cumpriram com os requisitos estabelecidos para o exercício do direito de preferência na recapitalização da instituição” e em face disso, “o Conselho de Administração Provisório em coordenação com a Comissão de Avaliação, continuam com o processo de recapitalização do Moza Banco SA” ou seja: o banco de Moçambique vai ter de apurar em concurso, a entidade que vai injectar dinheiro no Moza.

Para já, segundo apurou o CanalMoz de fontes do Banco de Moçambique, estão neste momento com papéis para
adquirir o Moza, o Atlas Mara do magnata inglês Bob Diamond, que aliás entrou em desinteligências com a Moçambique Capitais, numa primeira abordagem do negócio. Edy Mondlane (filho de Eduardo Mondlane tem sido associado ao lobby), o Barclays de Luísa Diogo, o Banco BIC da dupla (Isabel dos Santos e Américo Amorim), os franceses do Societé Generale, um Banco malawiano e um outro marroquino. Se do concurso não for apurado um grupo nacional, termina assim a epopeia do único banco que foi criado e administrado por moçambicanos.

Canal de Moçambique/TVE24

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