Pedro acrescentou que a família está habituada a resolver os problemas na base do diálogo e por isso não compreende como é que o seu filho optou por aquela via.
Disse juntar-se à família Guebuza neste momento de dor e condena veementemente a atitude do seu filho.
Armando Pedro iniciou seu discurso reconhecendo que era difícil estar no pódio para dizer qualquer que fosse a palavra, mas que fazia-no porque a sua família não compactua com o crime praticado pelo seu familiar.
Por outro lado família Guebuza também teve direito à palavra na cerimónia fúnebre que decorre na Igreja Presbiteriana de Chamanculo. As primeiras palavras foram de que o seu assassinato bárbaro, perpetrado supostamente pelo marido, desgraçou a família Guebuza.
A família também falou do seu percurso em vida e disse acreditar que a morte não é o fim da história de uma pessoa, pois crê nas escrituras sagradas que dizem haver vida para além da morte. “Aqueles que amam a Deus não temem a morte e é assim que consolamo-nos uns aos outros”.
A família diz ainda que a malograda foi-lhes prematuramente retirada, mas isso não significa que tenham que perder fé em Deus e na vida eterna.