O julgamento do caso de agressão a Josina Machel, filha do primeiro Presidente da República, Samora Machel, e da activista Graça Machel, foi adiado para Janeiro.
O adiamento deveu-se à falta de comparência do réu, ex-namorado da vítima.
Josina Machel se fez presente pontualmente às 09h30 ao tribunal do distrito urbano número um, na companhia da família, activistas, personalidades políticas, bem como do seu advogado, na esperança de ver a justiça ser feita sobre o homem que lhe deixou cega em olho. Porém, quando passavam 40 minutos da hora marcada para audiência, o acusado ainda não se fazia presente na sala de audiência. E, nessa altura, o advogado da vítima, Abdul Carimo, comunicou o adiamento do julgamento para 16 de Janeiro de 2017.
Abdul Carimo diz esperar uma emissão de mandato de captura, caso o agressor não compareça ao tribunal na próxima data marcada.
Josina Machel foi vitima de violência doméstica. Foi agredida em 2015 e perdeu parte da visão, e o olho afectado parece que não é passível de recuperação. Ate agora não se entendi a razão de estar a levar mais de um ano para ser julgado. A lei prevê celeridade no tratamento destes casos.
Ainda não se sabe ao certo se a queixa foi apresentada meses depois, se o processo demorou no Ministério público ou não havia condições para julgar.
Compilado in: O País