Apelo importantíssimo para as Universidades moçambicanas e em particular a Pedagógica – Leia

Hoje acordei assim… com algo que gostaria de conjuntamente reflectir com “vós mices” que é o seguinte: 
 
Não estou contra a ideia de em Moçambique minha pátria amada procurarmos a todo o “vapor” formar os moçambicanos dando lhes capacidades e instrumentos para um futuro melhor, mas, que tenhamos a consciência de que formar não é igual a distribuição de certificados ou atribuição de níveis injustificados, digo porquê. 

 

 
O exemplo claro é o que está a acontecer em Quelimane minha cidade natal, onde uma certa Universidade que para o meu bem entender e com “olhos de ver”, está claramente a distribuir “certificações”…certificações claro, porque não considero certificado atribuído de um “Mestre para Mestre” meu Deus…só pode ser certificação. 

 

 
Excelentíssimos Senhores da minha Universidade Pedagógica Quelimane, uma vez que vai abrir mestrados neste ano, aqui vai o meu apelo para que não seja comparada a tal Universidade, por favor esteja ciente de que não serão mestres a leccionar mestres e façam disso um exemplo a seguir, por favor não distribuam níveis porque isso é muito grave.

 

In Rui Francisco Sicola
11_11_2016

3 comentários

  1. As tenho visto muitos licenciados a encinarem licenciados, ou seja que pretrndem adquirir o nível de licenciatura, agora qual é a diferença que existe entre um que já é mestre e que ensina um outro que queira adquirir a categoria de mestre, e de um que já é licenciado e que também ensina um indivíduo que queira adquirir a categoria de licenciado????

    NB: não que eu não esteja de acordo, o caso é que o sr so falou de mestrado e eu quero perceber bem isso.

  2. Chamo-me José Albano. Sou cidadão moçambicano, mestrado em tecnologia
    quimica. Resido na Alemanha. Tenho uma visao: um dia gostaria de
    expandir essa tecnologia na minha terra natal moçambicana, desde que,
    obviamente, conte com a vontade e o acordo dos nossos dirigentes e
    estruturas nacionais competentes.

    Dirijo-me aos meus concidadãos, aos dirigentes deste nosso país, aos
    ministros, governadores, administradores provinciais e distritais,
    presidentes de municípios, vereadores municipais, trabalhadores e
    donas de casa: Não vamos deixar o nosso território moçambicana sofrer
    os efeitos da erosão por causa do derrube de árvores para se produzir
    carvão vegetal.

    Hoje, graças às novas tecnologias há possibilidade de utilizarmos os
    dejectos de animais e até humanos assim como os restos das comidas e
    lixos dos mercados e tudo aquilo que apodrece – os resíduos orgânicos
    – e produzirmos um gás potente, semelhante ao gás que é extraído do
    subsolo. Gás muito barato e produzido por nós próprios, nos nossos
    quintais.

    O gás descoberto em Cabo Delgado, o gás que hoje é explorado em
    Inhambane e em outros cantos do mundo não é diferente do gás a que me
    acabo de referir. A questão reside apenas em preparar e purificar
    esses resíduos com recurso às tecnologias existentes para assim termos
    uma energia forte sem precisarmos de intermináveis discussões
    políticas nem debate supérfluos. Não é preciso termos estudos
    superiores ou sermos diplomados por institutos e outros
    estabelecimentos de ensino superior. É só juntarmos o lixo em vez de
    deitá-lo fora, conservá-lo num recipiente e a partir do recipiente
    teremos a nossa energia, limpa e renovável: o biogás e
    biofertilizante.

    Com a tecnologia que eu aqui referir, teremos um ambiente limpo. Os
    proprietários de gado bovino, suíno e caprino, os criadores de aves,
    são os que mais beneficiarão porque os dejectos produzidos por esses
    animais constituem a fonte de energia para se produzir gás em grande
    quantidade e o adubo para as suas machambas. Com o gás produzido podem
    cozinhar, aquecer os aviários e até produzir energia eléctrica, assim
    tornando-se em certa medida independentes das fontes convencionais de
    energia, poupando nas despesas.

    Os donos de quintais, as donas de casa, enfim os cidadãos no seu todo
    devem estar cientes de que com esta tecnologia ao alcance de todos
    irão ajudar a conservar o nosso lar limpo, um meio ambiente saudável,
    com quintais limpos e asseados, livres de fumos tóxicos, cumprindo
    assim com os acordos Climáticos de Paris 2015.

    Para aqueles que tenham acesso a internet, no YouTube disponibilizei
    os meus vídeos com o nome Albanos Biogas. São vídeos que ajudarão o
    simples cidadão deste país a não desperdiçar uma fonte de energia
    renovável, protegendo o ambiente e salvando da extinção os nossos
    recursos florestais.

    José Albano
    Telefone: 00 491736684910
    Correio electrónico: [email protected]
    Berlim aos 13 de Novembro de 2016

    Moçambique, querida Pátria Tu precisas de Nós.

  3. Não quero falar porque se não vou ofender. Mas mim recordo que fiz licenciatura, numa altura que os meus docentes foram Bacharéis e Licenciados.

    Docentes que em algumas vezes ficam perdidos e baixinhos na turma porque tinham mesmas dificuldades que as minhas de trazer conhecimentos à tona.

    Tive docentes mal enquadrados, Licenciados numa determinada área e Lecionavam disciplinas que nunca tinham visto durante a sua formação.

    Docentes que nada de investigação sabiam e até então sabem.

    Docentes corruptos, que nem postura de docentes, sem falar de assistentes universitários têm.

    Isso é pouca vergonha para a UNIVERSIDADE PEDAGOGICA, DELEGAÇÃO DE QUELIMANE.

    Felizmente tive três docentes que mim motivaram e possuem postura de docentes universitários falo de Professor Doutor Lima, Doutor Rui Francisco Sicola e Doutor Luck. O meu muito obrigado por me iluminarem o caminho, se hoje sou o que sou, foi devido as vossas espetaculares metodologias e estratégias de transmitir conhecimentos.

    Havia de m inscrever a um dos cursos de Mestrado da UP Quelimane, mas felizmente encontro me a terminar e na faze de escrever a dissertação para adquirir o grau de mestre em ciências de educação.

    Desta vez optei em atravessar as fronteiras para Europa.

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