O Instituto de Cereais de Moçambique (ICM) anunciou que o feijão bóer e o feijão mungo podem ser exportados para a Índia em quantidades ilimitadas na época 2024-25, nos termos do memorando de entendimento entre os governos moçambicano e indiano.
O edital publicado no dia 3 de maio instrui as empresas que desejam exportar os grãos a se cadastrarem no ICM no prazo de dez dias úteis.
Este anúncio deveria, em teoria, pôr fim à prática segundo a qual empresas sem experiência anterior em exportações agrícolas recebiam licenças e depois as vendiam. Sugere que o partido no poder, Frelimo, desistiu da sua prática de criar sistemas de quotas desnecessários, a fim de controlar as exportações e espremer lucros corruptos para si próprio.
No entanto, resta saber se isto irá pôr fim aos abusos que tornaram efectivamente impossível exportar feijão bóer sem pagar um suborno ao conglomerado Royal Group, ligado à Frelimo, que tem um domínio estrangulador sobre a indústria. (Zitamar News/ICM)