A Juíza de Direito da 2ª Secção Cível do Tribunal Judicial da Província de Gaza (TJPG), na Cidade de Xai-Xai determinou no passado dia 02 de abril de 2024 que um imóvel destinado ao turismo, localizado no bairro Nhiuane – Cimento, Posto administrativo da Praia de Bilene, na Província de Gaza, com uma área aproximada a 20359 hectares, prédio descrito na Conservatória do Registo e Notariado de Bilene sob o n° 300 a fls.158, do livro B-1 pertencente a Sociedade Humula, Limitada e o renomado empresário Quessanias Jeremias Matsombe seja colocado em hasta pública.
A Juíza de Direito Amina Momade Issufo Aly sentenciou que “nos autos de carta precatória n° 02/2024, extraídos dos Autos de Execução Ordinária n° 53/2022-A, em que é exequente o Banco Comercial e de Investimentos, SA, e executados: Humula, Limitada e Quessanias Jeremias Matsombe, correm seus termos por este Tribunal, no próximo dia 30 de abril de 2024, pelas 10:00 horas, junto a este Tribunal, será posto em hasta pública pela primeira praça, através de propostas em cartas fechadas, a venda do bem penhorado […].”
Segundo o TJPG, o referido bem está avaliado em 172.301.893,34 Meticais, e pertence a Humula, Limitada e o renomado empresário e antigo candidato à liderança da Confederação das Associações Económicas (CTA) Quessanias Jeremias Matsombe. Um reconhecido executivo da área de gestão de negócios com mais de 40 anos de experiência, e que em 2017 concorreu para a liderança da CTA que seria na ocasião vencida por Agostinho Vuma.
De referir que a Humula é uma estância turística luxuosa localizada na Praia de Bilene que investiu fortemente em 2019 no turismo ecológico, composta por 60 quartos top de gama que durante anos foi recebendo diversas personalidades nacionais e estrangeiras como a rainha da Bélgica, Mathilde Maria Cristiana Gislaine d’Udekem d’Acoz, que em fevereiro de 2019 que visitou aquele especial espaço turístico. A mesma é administrada pelo empresário Quessanias Matsombe, que dentro dias verá o milionário empreendido vendido em hasta pública caso não decida recorrer da decisão para travar esta trágica decisão para quem investiu tanto num negócio e hoje vem tudo “capturado pela banca comercial”. (O. Omar)