Oito pedreiros acharam três engenhos explosivos enquanto escavavam uma fundação para a construção de uma residência na zona 4, no bairro 25 de setembro, na cidade de Chimoio, na província de Manica. O acto ocorreu no fim da tarde do sábado, dia 13 de julho de 2024.
Trata-se de três bacias B11 do tipo Morteiro que estavam enterradas naquela parcela de terra numa zona densamente habitada. Estima-se que engenhos explosivos tenham perto de 30 anos e segundo contam os pedreiros os explosivos não eram familiares. “Nós íamos cavando e quando encontrávamos os artefactos enterrados no amontoado de areia e foi graças a um agente da polícia à paisana que soubemos que aquilo era material bélico”, explicaram.
Os artefactos de guerra deixaram Sebastião Manuel, o proprietário do espaço onde foram encontrados preocupado, “a sorte que tiveram os pedreiros foi de não terem chocado o material bélico com a picareta com qual iam fazendo a fundação porque se não a coisa ia ficar pior para o meu lado, assim como, também haviam crianças a brincar bem próximo”, desabafou Manuel já respirando com ar de alívio.
O bairro 25 de setembro em Chimoio no tempo da guerra de 16 anos era habitado por militares das FPLM actual FADM mesmo assim Sebastião Manuel revelou ao “Integrity” que adquiriu o espaço com uma senhora que não tem histórico de passar por sector castrense no País.
A unidade do SERNIC afecta a 4ª Esquadra na cidade de Chimoio mal que foi reportada sobre o assunto decidiu de imediato retirar os engenhos do local e promete falar sobre o caso nos próximos dias. (Pedro Tawanda, em Manica)