O evento de recepção de pasta, para nova Administradora do Parque Nacional de Magoé, Júlia Cornélio Mwitu, teve lugar na manhã desta quarta-feira, 20 de Março de 2024.
O Director dos Serviços Provinciais do Ambiente de Tete, Marcos Francisco Meque De Almeida, foi quem testemunhou este acto em representação do Secretário de Estado da província e a Ministra da Terra e Ambiente.
Na hora de despedidas, o antigo Administrador do Parque Nacional de Magoé, Raimundo Matusse disse que:
“ Um dia ainda volta como Administrador porque não sei quais foram os motivo que me fizeram cessar as funções. Nasci para conservação, e tenho muitas experiência na área desde o tempo do colono. Fui um dos primeiros nesta área….” – disse o antigo Administrador do Parque Nacional de Magoé, Raimundo Matusse.
Por seu turno, a nova administradora do Parque Nacional de Magoé, Júlia Cornélio Mwitu disse que:
“…agradeço a todos, e conto muito apoio dos funcionários do parque, cada dia será um aprendizado para mim, porque nunca esteve directamente a trabalhar junto de uma área de conservação” – disse administradora do Parque Nacional de Magoé, Júlia Cornélio Mwitu.
Júlia Cornélio Mwitu inicia desta forma, mas um desafio na sua carreira profissional depois de passar por Serviço Provincial de Ambiente de Gaza, Administrador do Distrito de Matutuíne na província de Maputo.
Os fiscais e funcionários do Parque Nacional de Magoé, em Tete, tiveram oportunidade durante a cerimônia para fazer leitura de uma mensagem para o antigo Administrador do parque.
Este ano, o Parque Nacional de Magoé, como completa 11 anos de existência.
O Parque dista cerca de 4 horas da Cidade de Tete, e é onde se encontra a maior floresta fóssil da África com cerca de duzentos e cinquenta milhões de anos.
Predominantemente de floresta de Mopane, com floresta ribeirinha e floresta de miombo junto da Albufeira de Cahora Bassa. É um refúgio para a palanca vermelharegionalmente ameaçada e de grandes animais, como elefantes, búfalos, hipopótamos, leões e leopardos.
O ponto de transito de varias aves a nível mundial. Possui um habitat variado e a disponibilidade permanente de água estimulam as 251 espécies de aves.
Bem junto da Albufeira de Cahora Bassa pode fazer um passeio de barco contemplando lindas paisagens, assim como saborear dos peixes tigre, vundu e tilápia.
Com cerca de 3 558 km2, o Parque Nacional de Magoé foi decretado pelo Governo em 2013, a área foi anteriormente parte integrante do programa comunitário Tchuma Tchato, uma iniciativa de maneio comunitário de recursos naturais, incentivando aos residentes locais a agirem como guardiões da vida selvagem. (Nota Informativa – MZ BIO)