Das 2.095 pessoas submetidas a testes por suspeita de estarem infectadas pelo novo Coronavírus, 229 acusaram positivo nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde, salientando que 170 são da cidade de Maputo.
Os 229 pacientes representam o maior número, em 24 horas, desde que o país começou a testagem da COVID-19, em Março passado.
Dos 170 casos detectados na cidade de Maputo, 147 resultaram da vigilância nas unidades sanitárias e 23 do rastreio de contactos de pessoas já infectadas.
Na província de Maputo foram descobertas mais 32 pessoas também com COVID-19, das quais 10 na cidade da Matola, 17 no distrito de Marracuene, três no distrito de Moamba, um no distrito de Boane e outro na Manhiça. Destes indivíduos, 27 resultaram igualmente da vigilância nas unidades sanitárias e cinco do rastreio de contactos com casos positivos.
Nas províncias de Cabo Delgado, Sofala e Gaza houve, em cada, mais seis pacientes com o novo Coronavírus, segundo um comunicado do Ministério da Saúde, a que “O País” teve acesso.
Em Tete, a Saúde diagnosticou quatro pacientes, igual número em Nampula e um na Zambézia.
“Todos os casos hoje reportados encontram-se em isolamento domiciliário e decorre o processo de mapeamento dos seus contactos”, explica o Ministério da Saúde.
Assim, o país tem cumulativamente 5.269 pessoas com COVID-19, das quais 4.986 de transmissão local e 283 importados.
RECUPERADOS CONTINUAM A AUMENTAR
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, mais 55 indivíduos recuperaram da COVID-19. Destes, 51 são da cidade de Maputo, três da província de Inhambane e um da Zambézia.
Actualmente, 2.960 (52.2%) indivíduos que estavam infectados pelo novo Coronavírus já estão totalmente recuperados da doença.
Moçambique conta, actualmente, com 35 óbitos, refere o comunicado daquela instituição do Estado, ajuntando que, neste momento, o país tem 2.270 indivíduos ainda com COVID-19.
Dos 115 pacientes internados, cumulativamente, por conta do Coronavírus, 20 continuam sob cuidados médicos nos centros de isolamento e 16 deles estão na cidade de Maputo.
Os indivíduos internados “padecem de patologias crónicas diversas, associadas à COVID-19”.