No entanto, as previsões de picos epidémicos ainda estão longe, uma vez que os especialistas não prevêem que o país comece a dobrar a curva antes de a Agosto.
“A tempestade está sobre nós”, advertiu no domingo o Presidente do país, Cyril Ramaphosa, numa mensagem à nação em que informou que o Governo estava a repor algumas restrições para mitigar a propagação explosiva do vírus.
Foi imposto um recolher obrigatório nocturno e a venda e distribuição de álcool foi novamente proibida, uma medida com a qual o Ministério da Saúde estima evitar que cerca de 6.800 casos de cuidados médicos (por violência, acidentes, etc.) nas próximas três semanas.
O objectivo é aliviar a enorme carga sobre o sistema de saúde sul-africano, que já está a levar à sobrelotação de alguns hospitais, especialmente em Gauteng, devido ao aumento acentuado de casos, e no Cabo Oriental – a província mais pobre do país – devido à falta de recursos.
Apesar dos números preocupantes, o Governo em Ramaphosa está a excluir, por enquanto, um regresso ao duro confinamento que o país conheceu entre finais de Março e princípios de Junho, com graves prejuízos para a economia.
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