Em Moçambique ainda não há mortes causadas pelo novo coronavírus, mas na diáspora já há registo da primeira morte de um cidadão moçambicano. O facto vem da Alemanha.
“O Ministério dos Negócios Estrangeiros forneceu-nos uma informação sobre um cidadão moçambicano de sexo masculino que residia na Alemanha desde a década 80, que morreu vítima de coronavírus”, revelou Rosa Marlene, directora nacional de saúde pública.
Ainda sobre a diáspora, as autoridades têm, igualmente, informações sobre um indivíduo que terá residido em Moçambique e que perdeu a vida vítima da COVID-19 na Inglaterra. Entretanto, ainda não se conhece sua nacionalidade.
“Sim, o Ministério dos Negócios Estrangeiros também forneceu-nos uma informação sobre um cidadão que viveu há anos em Moçambique, mas não se sabe acerca de sua proveniência, o consulado está a averiguar”, informou.
Contudo, se da diáspora chegam notícias de óbitos, a nível nacional a situação é diferente. O país não regista aumento no número de casos do novo coronavírus, por dois dias consecutivos. “Portanto, o nosso país tem, actualmente, 39 casos positivos, sendo, 31 de transmissão local e 8 importados”, disse Marlene.
A médica que falava ontem em Maputo, no habitual “briefing” concedido pelo Ministério da Saúde sobre o ponto de situação da COVID-19 no país, referiu ainda, que até ao momento já “foram testados 1.163 casos suspeitos, dos quais 53 nas últimas 24 horas”, isto é, entre a segunda e terça-feira.
A responsável pelo departamento de saúde pública no MISAU, voltou a lembrar que “para além de observar as medidas gerais de prevenção, é importante ter uma alimentação saudável como o consumo de frutas, legumes e vegetais”.
Por outro lado, as autoridades de saúde também recomendam “assados, cozidos, grelhados e alimentos frescos”, bem como a redução do consumo de alimentos açucarados, “incluindo os refrigerantes”.
“É importante praticar actividade física regular (dentro de casa ou do quintal), evitar o consumo do álcool, não fumar, tomar regularmente a medicação e na próxima consulta solicitar a dispensa de medicamentos para três meses. Para quem tem Asma deve também tomar precauções”, frisou Rosa Marlene.
O País