“Há quem fala contra a corrupção para disfarçar envolvimento”, Juiz Paulino

O antigo Procurador-Geral da República, Augusto Paulino, entende que há aspectos que têm limitado a actuação do Gabinete Central para o Combate a Corrupção. Para o antigo Procurador, apesar de alguma notabilidade, o órgão não tem sido efectivo.

Foi procurador-Geral da República (PGR), entre 2007 e 2014 e, uma vez que se assinalam 30 anos da institucionalização da PGR, Augusto Paulino foi convidado a falar sobre o passado presente e desafios do Ministério Público.

Na palestra que proferiu diante de magistrados e vários convidados, Paulino elencou a corrupção como o principal ponto de abordagem. Sobre o fenómeno, o juiz jubilado falou do Gabinete Central do Combate a Corrupção, como um órgão que não tem actuado de forma efectiva.

O antigo Procurador acredita que há interesses para combater o mal, entretanto, deplora iminentes interesses escusos, de quem está contra o combate a corrupção.

Sobre o fenómeno que tem lesado o país em milhões de meticais, Augusto Paulino lança um alerta:
“Temos que ter cuidado com os que falam contra a corrupção. Há quem nos acompanha a falar mal do fenómeno, para disfarçar seu envolvimento, basta ver que são homens muito ricos, sem proveniência do dinheiro justificado, e nunca ganharam na lotaria”, disse o Antigo Procurador.

Além de críticas, na palestra que proferiu na manhã desta quinta-feira, na cidade de Maputo, o antigo Procurador-Geral da República, Augusto Paulino, reconheceu igualmente, que a PGR tem registado avanços. O Pais

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